segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Fanfarras atuais: Luta do dia-a-dia

Pouco se sabe sobre as fanfarras nos bairros da capital baiana, tão pouco não se nota a presença dessa manifestação cultural nos meios midiáticos. Os incentivos são quase inexistentes, o preconceito por parte de outros regentes da musica instrumental é forte. A única força que move essas pessoas é a paixão musical.



Atualmente, o principal problema está entre o monopólio do axé na Bahia, a falta de incentivo por parte dos patrocinadores, dos meios midiáticos e do afastamento da cultura proporcionada pela indústria cultural a qual prevalece enormemente no estado. Além da maioria dos integrantes não ter um apoio dos familiares, pois a fanfarra não proporciona fama ou status social, a maioria das vezes pessoas mais próximas desses fanfarrões acham que o sucesso, a fama e o dinheiro são mais importantes do que a realização pessoal de cada ser.
Em qualquer área da arte, o incentivo por meio dos familiares, amigos e, principalmente, da mídia podem acarretar ainda mais sonhos de muitas pessoas. Um “parabéns” poderia até ser suficiente, mas não dá para viver de felicitações.




Patrocínios poderiam olhar pelo lado mais “humano” e esquecer um pouco as relações capitais. Eles também não fazem uma presença se quer! Empresas não estão a fim de colocar no peito essa bandeira, pois no fundo tem um grande preconceito e por que pouco se sabe das dificuldades que eles passam para assegurar a existência dessa família.


Poderia-se tomar medidas que gerassem sorrisos, que deixassem essas pessoas contentes, que estimulassem. Uma bela farda, novos instrumentos, um espaço agradável, a participação de terceiros poderia ser maior. Talvez o ditado "a união faz a força" tivesse mais sentindo!



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